quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A SEXUALIDADE INFANTIL NA MÍDIA


Filmes infantis, novelas, internet, videogames, músicas, são fatores que influenciam as crianças a entrarem no mundo sexual cedo demais, prejudicando o desenvolvimento natural e a aprendizagem afetiva. As novelas com cenas de sexo em horário nobre, às músicas com letras impróprias e sem cultura que não agrega valor algum na educação infantil deixando muito a desejar.
Que mundo é esse em que nos, pais, não podem confiar nem em filmes infantis, um cenário, aparentemente inocente, que mostram imagens muito discretas relacionadas à sexualidade.O ambiente familiar é uma das causas que influenciam na erotização precoce da criança, um outro fator é a falta de limites impostas pelos pais que não controlam às atividades diárias das crianças, pois devemos estabelecer limites e ficarmos mais atento para o que nossos filhos assistem.
De acordo com dados do painel Nacional de Televisão do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), que mede a audiência nas principais capitais brasileira, em 2005 o brasileiro passou, em média, cinco horas em frente à televisão e as crianças na faixa etária entre 4 e 11 anos, dedicaram 4 horas e 51 minutos diários aos programas televisivos.Existem outras formas mais criativas de chamar a atenção do consumidor, não é preciso fazer anúncios eróticos usando crianças para isso, os publicitários devem evitar esse tipo de propaganda, produzindo comerciais com conteúdo criativo.
Criança tem mais é que brincar, aproveitar o máximo a infância e não ser usada para esse tipo de trabalho, cabe também aos pais proibirem seus filhos a fazerem esse tipo de coisa.

Por Joelma Fagundes

COMUNICAR OU SEDUZIR?


Comunicar é sem dúvida uma “ferramenta” indispensável à vida do ser humano tanto quanto o seu próprio ar. Sem esta, qualquer tipo de relação, seria inconstituível, a vida não aconteceria, a própria evolução do homem estaria comprometida.
Mais do que enviar uma mensagem, comunicar é falar, ouvir, sentir, buscar, entender, mostrar. Se muitas artes são difíceis, comunicar-se com outros é uma delas, pois é sabido que, nem sempre a mensagem é compreendida e muitas vezes se perde o objetivo desta.
O mundo hoje, mais do que nunca, gira em torno da comunicação. O sucesso de um produto ou serviço depende de como é feita a sua divulgação, de como ele é comunicado, através da propaganda que é utilizada pelo marketing. Porém, não basta propagar a idéia, é preciso saber fazê-la e isso inclui, entre outras coisas, o público a que o mesmo se destina, e a necessidade do mercado consumidor. Porém muitas vezes o público não corresponde da forma que se espera aos estímulos das propagandas. E assim, outros artifícios começam a ser usados para chamar a atenção do consumidor. É o caso da sexualidade, que desperta a libido desse consumidor, como forma apelativa de promover tal produto, pra reter informações ou recordações por mais tempo, provocar o emocional.
Ferramenta cada vez mais utilizada, a sexualidade vem tomando proporções exorbitantes, provocando os mais diversos tipos de reações do público-alvo, que aliás muitas vezes não está preparado para “receber” tal mensagem. Alguns, involuntariamente, sentem-se naquela situação, muitas vezes até afora do contexto, mesmo assim não contestam e até “gostam” de sentir assim. Outros, porém, sentem-se ofendidos, pois, as pessoas se portam ou são tratadas como objetos sexuais e acabam estimulando atitudes deste tipo. São diferentes reações em diferentes públicos.
Concordo que hoje, boa parte das propagandas faz uso da sexualidade, como forma de reter uma atenção maior do seu público e atingir seu objetivo maior que é “seduzir” consumidores para adquirirem seus produtos. E muitas vezes usam esses artifícios sem medir conseqüências e sem usar do bom senso.
Cabe a cada um de nós sermos críticos daquilo que vemos, questionamos para assim tentar mudar isso, ninguém é obrigado a receber tudo como está ou como outras pessoas querem que esteja, é preciso haver um policiamento, o bom senso deve prevalecer em qualquer situação.

Por Renata Grayci

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A SEXUALIDADE NA PROPAGANDA






A sexualidade na propaganda desempenha vários papéis, entre os quais esta o papel de chamar a atenção e despertar a libido do consumidor. É um apelo para que ele se interesse pelo produto. Até onde isso pode ser usado com bom senso? É o que todos se perguntam, pois a sexualidade no povo brasileiro ainda é um tabu mesmo o Brasil sendo visto por muitos como um país que tudo pode, ou o país do oba-oba. Alguns tipo de sexualidade já foram incorporados a ponto de se deixar passar despercebido, como é o caso das propagandas de cervejas que não sentem nenhum tipo de pudor aos mostras mulheres semi-nuas, mas o mesmo não ocorre em outras situações como o caso da Campanha da Ellus 2007 que foi nitidamente banida por ter sido considerada abusiva. Qual será o critério para se julgar isso? Quem deve determinar o que é abusivo somos nós consumidores com a opção de adquirir ou não determinado produto. Somos nós que temos o poder, e não alguns grupos de pessoas que pensam de forma mais rígida.

por BRUNO RICARDO



HERMES



Hermes, o deus da comunicação, da informação, da brincadeira, da dualidade, da esperteza. Um deus múltiplo, com capacidade de envolver a tudo e a todos, com o poder persuasivo de sua conversa.

fonte: http://www.sadhana.com.br/