quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Proibir a publicidade?!@


O projeto de lei que proíbe a publicidade para crianças, é um tema que ainda está gerando muita polemica e discussão.
Mas por que proibir a comunicação de entre empresas e consumidores? Por que colocar regras entre um diálogo direto e dinâmico que ao longo do tempo tem se aprimorado? Vejamos então:

A propaganda se utiliza da publicidade ou exposição de uns bens e serviços para se comunicar com o consumidor, para incentivá-lo a adquirir o que se está oferecendo.
Contudo, nem toda forma de publicidade é boa. Existem propagandas que além de expor um produto que não tem nenhuma utilidade prática, ainda recorrem a formas apelativas de divulgação. Manipulando os consumidores, induzindo ao sentimento de inferioridade, ou exclusão social caso o mesmo não adquira aquele bem ou serviço.

Há também aqueles que levantam a auto-estima do consumidor não pela aquisição do produto, mas pela identificação com a imagem e o áudio.

E difícil criar um conjunto de regras e normas que regulem quem ou qual propaganda pode ou não ser exibida, já que o que para uns é ruim e de péssima influencia (induzindo ao consumismo precoce) para outras é apenas o estímulo ao amadurecimento pessoal no que se refere, a saber, decidir quando e o que comparar o mais cedo possível.

Em minha opinião, vale o bom sendo tanto dos donos de marcas com produtos mirabolantes, como das agencias com idéias geniais e futuristas. Dos pais e responsáveis por crianças e adolescentes. Nem tudo pode ser só “o ganho Real $”. Ética e profissionalismo têm que ter um lugar reservado nas propostas e decisões finais, onde os consumidores (ainda que tardiamente) estão mais conscientes e exigentes. Mas as crianças que pedem e os jovens que exigem não!
Por Nadja Silva.

Propaganda: O que serve pra um... nem sempre serve para o outro.


Um dos métodos mais utilizados para a divulgação de um produto, seja ele qual for é a utilização de uma personalidade pública para funcionar como “garoto-propaganda”. Atrizes e modelos se destacam atualmente e encabeça esta lista, emprestando sua imagem para divulgar um determinado produto. Essa prática tem vantagens e desvantagens. A principal vantagem desse tipo de coisa é que os consumidores se interessam pela fama e pela beleza da atriz e miram-se nela ao tomar suas decisões de compra. Um exemplo claro para essa vantagem é a ilusão gerada para o consumidor ao colocar a XUXA para espalhar o hidratante Monange no corpo e dizer: Monange sinta na pele essa emoção! Até parece que Xuxa usa Monange... até parece que quem comprar esse hidratante vai ficar com pele macia e hidratada igual a dela.
Essa estratégia tem grandes possibilidades de sucesso, já que o consumidor ao se espelhar no sucesso da personalidade pública, cria a ilusão de que se o produto destaca tanto a personalidade (quando na verdade o produto é que esta pegando carona) com toda certeza irá destacar quem consumir esse produto também. As desvantagens acontecem por que é preciso partir do princípio que atrizes e personalidades públicas são pessoas de carne e osso, e por isso estão sujeitas a altos baixos perante seu público, e daí a imagem da empresa que estiver relacionada a tal pessoa pública irá sofrer as mesmas conseqüências.


Por Tâmara Lima

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

AS (F)UTILIDADES DA PROPAGANDA



Se pararmos para pensar qual a real função da propaganda, poderíamos chegar à conclusão de que ela serve para despertar o interesse das pessoas por produtos fúteis. Para não generalizar, podemos dizer que uma boa parte das empresas de propaganda age dessa forma.
Um exemplo claro são os comerciais de cerveja, refrigerantes, fast foods, cosméticos, alimentos industrializados... Bem, é melhor parar por aqui ou a lista será interminável.
Não só produtos fúteis são oferecidos, mas também, pessoas da mesma categoria. Quantas vezes não nos deparamos com pessoas fúteis “estrelando” comerciais de produtos fúteis?
A televisão está repleta de : Compre a sandalinha de fulana e vire uma pop star, ou use o xampu de beltrana e arrase! Ou pior, banhe-se com o sabone tal e vire uma diva!
As empresas têm consciência da inutilidade dos produtos e por isso gastam verdadeiras fortunas para convencer o telespectador da importância ou da necessidade deles. A coisa é tão bem feita, que reproduzimos no dia-a-dia o que assistimos na tv. Quem nunca pediu ou pelo menos viu alguém pedir uma cerveja levantando o dedo indicador e esperando que a garrafa voasse até a mão? Quem nunca pediu uma “boa”?
Será que realmente precisamos disso? Será que o ato de comer pão com carne de hamburguer numa lanchonete americana me trará status? Será que tomar certos refrigerantes, mesmo sabendo que posso desenvolver uma gastrite, me fará uma pessoa importante? Será? Será? Será?
Por Iaranda Barbosa

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

A SEXUALIDADE INFANTIL NA MÍDIA


Filmes infantis, novelas, internet, videogames, músicas, são fatores que influenciam as crianças a entrarem no mundo sexual cedo demais, prejudicando o desenvolvimento natural e a aprendizagem afetiva. As novelas com cenas de sexo em horário nobre, às músicas com letras impróprias e sem cultura que não agrega valor algum na educação infantil deixando muito a desejar.
Que mundo é esse em que nos, pais, não podem confiar nem em filmes infantis, um cenário, aparentemente inocente, que mostram imagens muito discretas relacionadas à sexualidade.O ambiente familiar é uma das causas que influenciam na erotização precoce da criança, um outro fator é a falta de limites impostas pelos pais que não controlam às atividades diárias das crianças, pois devemos estabelecer limites e ficarmos mais atento para o que nossos filhos assistem.
De acordo com dados do painel Nacional de Televisão do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE), que mede a audiência nas principais capitais brasileira, em 2005 o brasileiro passou, em média, cinco horas em frente à televisão e as crianças na faixa etária entre 4 e 11 anos, dedicaram 4 horas e 51 minutos diários aos programas televisivos.Existem outras formas mais criativas de chamar a atenção do consumidor, não é preciso fazer anúncios eróticos usando crianças para isso, os publicitários devem evitar esse tipo de propaganda, produzindo comerciais com conteúdo criativo.
Criança tem mais é que brincar, aproveitar o máximo a infância e não ser usada para esse tipo de trabalho, cabe também aos pais proibirem seus filhos a fazerem esse tipo de coisa.

Por Joelma Fagundes

COMUNICAR OU SEDUZIR?


Comunicar é sem dúvida uma “ferramenta” indispensável à vida do ser humano tanto quanto o seu próprio ar. Sem esta, qualquer tipo de relação, seria inconstituível, a vida não aconteceria, a própria evolução do homem estaria comprometida.
Mais do que enviar uma mensagem, comunicar é falar, ouvir, sentir, buscar, entender, mostrar. Se muitas artes são difíceis, comunicar-se com outros é uma delas, pois é sabido que, nem sempre a mensagem é compreendida e muitas vezes se perde o objetivo desta.
O mundo hoje, mais do que nunca, gira em torno da comunicação. O sucesso de um produto ou serviço depende de como é feita a sua divulgação, de como ele é comunicado, através da propaganda que é utilizada pelo marketing. Porém, não basta propagar a idéia, é preciso saber fazê-la e isso inclui, entre outras coisas, o público a que o mesmo se destina, e a necessidade do mercado consumidor. Porém muitas vezes o público não corresponde da forma que se espera aos estímulos das propagandas. E assim, outros artifícios começam a ser usados para chamar a atenção do consumidor. É o caso da sexualidade, que desperta a libido desse consumidor, como forma apelativa de promover tal produto, pra reter informações ou recordações por mais tempo, provocar o emocional.
Ferramenta cada vez mais utilizada, a sexualidade vem tomando proporções exorbitantes, provocando os mais diversos tipos de reações do público-alvo, que aliás muitas vezes não está preparado para “receber” tal mensagem. Alguns, involuntariamente, sentem-se naquela situação, muitas vezes até afora do contexto, mesmo assim não contestam e até “gostam” de sentir assim. Outros, porém, sentem-se ofendidos, pois, as pessoas se portam ou são tratadas como objetos sexuais e acabam estimulando atitudes deste tipo. São diferentes reações em diferentes públicos.
Concordo que hoje, boa parte das propagandas faz uso da sexualidade, como forma de reter uma atenção maior do seu público e atingir seu objetivo maior que é “seduzir” consumidores para adquirirem seus produtos. E muitas vezes usam esses artifícios sem medir conseqüências e sem usar do bom senso.
Cabe a cada um de nós sermos críticos daquilo que vemos, questionamos para assim tentar mudar isso, ninguém é obrigado a receber tudo como está ou como outras pessoas querem que esteja, é preciso haver um policiamento, o bom senso deve prevalecer em qualquer situação.

Por Renata Grayci

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

A SEXUALIDADE NA PROPAGANDA






A sexualidade na propaganda desempenha vários papéis, entre os quais esta o papel de chamar a atenção e despertar a libido do consumidor. É um apelo para que ele se interesse pelo produto. Até onde isso pode ser usado com bom senso? É o que todos se perguntam, pois a sexualidade no povo brasileiro ainda é um tabu mesmo o Brasil sendo visto por muitos como um país que tudo pode, ou o país do oba-oba. Alguns tipo de sexualidade já foram incorporados a ponto de se deixar passar despercebido, como é o caso das propagandas de cervejas que não sentem nenhum tipo de pudor aos mostras mulheres semi-nuas, mas o mesmo não ocorre em outras situações como o caso da Campanha da Ellus 2007 que foi nitidamente banida por ter sido considerada abusiva. Qual será o critério para se julgar isso? Quem deve determinar o que é abusivo somos nós consumidores com a opção de adquirir ou não determinado produto. Somos nós que temos o poder, e não alguns grupos de pessoas que pensam de forma mais rígida.

por BRUNO RICARDO



HERMES



Hermes, o deus da comunicação, da informação, da brincadeira, da dualidade, da esperteza. Um deus múltiplo, com capacidade de envolver a tudo e a todos, com o poder persuasivo de sua conversa.

fonte: http://www.sadhana.com.br/